Faz anos que não compro um fone novo, por normalmente comprar fones de vitrine e ficar com eles por muitos anos.
O último que comprei de mostruário e foi um SAMSUNG GALAXY A30 que completou 2 anos comigo. Continuo satisfeito com o aparelho, por atender bem o meu perfil de uso, mas além de um risco na tela, que não me incomoda, a sua câmera de 16 MP nem sempre foca como deveria, e assim gerando um estresse desnecessário no trabalho, já que a chefia exige fotos de tudo que fazemos.
Esta coisa desagradável de fotografar tudo é uma infeliz realidade do momento, mas preciso cumprir.
Vi que minha filha de 16 anos, Ana Luiza, fotografa maravilhosamente com o seu iPhone 13, e então pedi orientações a ela, mas eu sempre disse a Ana que era encantado com os computadores da Apple, mas que me contentava com o meu ótimo Lenovo i5 geração 8, e também disse que em minha opinião os celulares não justificavam os seus preços e portanto não me seduziam.
Ela me fez pesquisar sobre como os departamentos de marketing nos faz acreditar que megapixels é parâmetro para uma boa foto e na verdade não é, pois existem fatores que completam este requisito a ponto de entregar fotos com melhor qualidade, disse a Ana.
Decidi então, dentro da linha dos iPhones da Apple, pegar um aparelho com custo-benefício que me atende, mas confesso que foi duro comprar um aparelho com o valor 2x acima dos que eu costumo pesquisar e comprar.
No texto acima fica claro que tenho uma padrão de compra "custo-benefício" e dentro de um leque de aparelhos considerados como intermediários.
Sendo assim, decidi comprar um aparelho lançado no mesmo ano do aparelho que eu usava, mas com a possibilidade de entregar fotos melhores, mesmo sabendo que não trás nenhuma tecnologia de ponta embarcada, tal como 5G e outras referentes a diversas características além de fotos.
Tenho a expectativa de ficar com ele por uns 3 anos. Será que um aparelho de 2019 chegará bem em 2027/2028?
Dicas Encontradas Sobre Câmera Fotográfica de Celular (smartphone)
Páginas Especializadas:
"A escolha por câmera com sensores de até 12 MP não é por acaso. Afinal, a quantidade de megapixels em uma foto possui mais relação com o tamanho da imagem do que necessariamente com a qualidade. Uma foto de 12 MP possui 12 milhões de pixels, quantidade suficiente para ser exibida em praticamente qualquer tela atual com boa visualização.
Para ter um parâmetro, um monitor com resolução Full HD possui 1920 x 1080 ou quase 3 milhões de pixels. Já uma TV 4K apresenta quase 8 milhões de pixels, ainda assim abaixo dos 12 MP de uma câmera de celular. Provavelmente, apenas a popularização das telas com resolução 8K com mais de 33 milhões de pixels deve quebrar esse padrão, mas essa realidade ainda parece distante.
Se a câmera de 12 MP do iPhone, do Pixel do Google ou do Galaxy S10+ já é muito boa, então qual a finalidade de câmeras com 48 MP, 64 MP ou até 108 MP? Na verdade, os sensores com quantidades muito altas de pixels fazem uso de tecnologias de agrupamento de pixels para obterem pixels maiores, capazes de registar mais luz e entregar fotos com mais informações.
As câmeras de 48 MP usam a tecnologia chamada de quad pixel, que nada mais é que a soma de quatro pixels para criar pixels maiores. Desta forma, 48 dividido por 4 resulta em 12 MP.
Já percebemos que a quantidade de megapixels não faz necessariamente uma câmera ser boa. E no caso dos iPhones, além da qualidade de lentes e demais componentes físicos da câmera, o segredo por trás do conjunto óptico é a qualidade e tamanho do sensor. Não confundir tamanho do sensor com quantidade de megapixels e com o poder de pós processamento de software.
Entre dois sensores com 12mp, aquele que tiver dimensões maiores possivelmente vai entregar também melhores resultados, afinal sensores maiores possuem pixels maiores e recebem mais luz."
"Para entender isso, devemos ter em mente que o número de megapixels se refere à resolução da câmera. A resolução afeta o tamanho da imagem e não a qualidade.
Esses números nos dão uma ideia de quanto podemos ampliar uma imagem sem perder a nitidez. Ou seja, se você deseja imprimir sua foto em tamanho A4, não importa qual celular você escolhe.
Se sua intenção é imprimi-la em um formato grande, como um A2, então é melhor considerar o número de megapixels.
Por outro lado, a maioria das fotos tiradas com telefones celulares acaba publicada nas redes sociais, compartilhada pelo WhatsApp ou enviada para um site, que precisa de fotos leves para carregar bem.
Para Sergio Barbero Briones, pesquisador do Instituto de Óptica do Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha, oque importa é o tamanho dos pixels e não a quantidade deles.
E esse tamanho é determinado pelo sensor que coleta a luz. "Sem luz, não há foto", dizem fotógrafos experientes.
"Quanto menor o pixel, melhor", diz Barbero.
E se não fosse pelo fato de que as leis da física têm muito a dizer sobre a aparência da sua foto final, "poderíamos alcançar uma resolução infinita", afirma o pesquisador.
Mas isso não é possível porque sempre teremos o que é conhecido como "ponto de difração", derivado da natureza das ondas da luz. É esse o fenômeno que coloca limitações técnicas na resolução.
"O tamanho do sensor de imagem é importante e, em geral, quanto maior o sensor, maiores seus pixels. E quanto maiores os pixels, mais luz ele pode coletar", resume a Scientific American.
"Quanto mais luz você pode capturar, melhor a imagem", diz ele.
Normalmente, o fabricante do telefone celular especifica o tamanho do sensor da câmera. Mas eles costumam fazer isso com uma figura intuitiva para os consumidores médios.
Te diz alguma coisa saber que o sensor do iPhone 8 é 1/3 ou que, no Samsung Galaxy S9, ele é de 1/2,6?
Na verdade, esses números são uma divisão, mas o que você precisa saber é que quanto menor o divisor (3 ou 2,6), maior e melhor é o sensor. No caso acima, o sensor da Samsung é um pouco melhor que o da Apple.
Portanto, da próxima vez que você quiser saber o quão boa é a câmera do celular, não se deixe guiar apenas pelo marketing."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49965713
"O megapixel é uma especificação técnica do sensor da câmera. Além dele, existe o tamanho (e a sensibilidade) do sensor, a abertura da lente, a distância focal, etc. Essas partes funcionam articuladas aos recursos do sistema operacional do celular.
Resumindo: o número de megapixels afeta a resolução da imagem, não a qualidade. Na prática, um número alto de megapixels significa que você poderá ampliar bastante as imagens sem perder nitidez. Ou seja, te dá mais liberdade para cortá-la.
O tamanho dos pixels no sensor importa mais do que a quantidade de megapixels. E, nesse caso, quanto maior for o sensor e menor forem os pixels nele, melhor. Esse tamanho é indicado por uma fração, geralmente omitida nos sites das fabricantes (uma boa referência é o site GSM Arena).
Por exemplo: o iPhone 8 tem sensor de 1/3”, enquanto o iPhone 14 vem com sensor de 1/1,7”. Quanto menor o número, maior é o sensor. E melhor, porque abarca pixels menores (indicados pela unidade de medida “μm”).
A imagem é produto da combinação: sensibilidade do sensor(ISO), distância focal (mm), abertura (f) e velocidade (1/x s).
Esses mecanismos funcionam em parceria com o processador e também com o sistema operacional do celular. É uma combinação de hardware com software.
O iPhone 14, por exemplo, tem pixel binning. O recurso junta dados “gravados” nos pixels em blocos maiores. Na prática, isso melhora a qualidade de fotos tiradas em ambientes com pouca luz.
Outros recursos de software que exploram os mecanismos das lentes são os “modos” (retrato, noturno, profissional etc).Eles também afetam a qualidade da foto. Bem mais que o número de megapixels."
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