terça-feira, 15 de maio de 2018

Dicloroacetato de sódio - DCA

DCA (dichloroacetate sodium)               Ácido dicloroacético, frequentemente abreviado DCA, é um composto químico, um ácido, e um análogo do ácido acético no qual dois dos três átomos de hidrogênios do grupo metila foram substituídos por átomos de cloro.

Introdução:               Os Sais e Ésteres do ácido dicloro acético se chamam Dicloroacetatos. Dois  Sais são usados como medicamentos, já que inibem a atividade da enzima piruvato desidrogenase quinase; somente os sais de ácido dicloroacético são usados terapeuticamente, incluindo seus sais de sódio e potássio, que são: dicloroacetato de sódio e dicloroacetato de potássio. 
               O Dicloroacetato de Sódio, comumente conhecido como DCA-Na  foi provado que serve como tratamento efetivo para combater o câncer.  
Um ensaio de laboratório realizado em ratos na Universidade de Alberta em Edmonton no Canadá, mostrou que o DCA-Na induz a apoptosis, reduz a proliferação e inibe o crescimento dos tumores sem toxidade aparente.   Recentemente se iniciou a segunda fase de ensaios em Humanos.  A equipe de Evangelos Michelakis, do Departamento de Medicina da Universidade de Alberta, mostrou que a substância faz alguns tumores regredir em ratos.
               Ela atinge um mecanismo metabólico celular até então desconhecido.  Uma das características das células cancerígenas é a produção de energia por meio da quebra de glicose no citoplasma; e  não na mitocôndria, que fica bloqueada. Até recentemente essa mudança era tida como um sintoma do câncer, e não como alguma coisa com maiores consequências. O DCA-Na parece fazer com que as mitocôndrias voltem a funcionar e, ao fazer isso, restabelece sua capacidade de reconhecer a célula como anormal e fazer com que ela se autodestrua. Quando testou o DCA-Na em células cancerígenas em cultura, elas morreram. Quando deu DCA-Na  aos ratos com tumores humanos, os tumores encolheram.
              Os sais como o DCA-Na não produzem efeitos colaterais.  Células cancerosas geralmente usam glicólise em vez de respiração (fosforilação oxidativa) para obter energia (efeito Warburg), devido à hipoxia que existe nos tumores e também em mitocôndrias danificadas.  
               Usualmente, células perigosamente danificadas matam a si próprias via apoptose, que é um mecanismo de autodestruição que envolve a mitocôndria. Mas esse mecanismo falha em células cancerosas. De acordo com a hipótese Warburg de crescimento canceroso, o câncer é causado por mudanças metabólicas nas mitocôndrias, embora agora se saiba que o câncer é causado também por mutações no genoma das células.
               Estes sais DCA-Na são metabolizados no Fígado e portanto não devem ser usados em pessoas que tem câncer neste órgão. Antigamente em casos de luxação de um membro, não se usava engessar; Uma mistura de sal grosso com vinagre era enfaixado sobre a lesão e melhorava em dois ou três dias.
 

Ácido dicloroacético  (CI2CHCOONa)
                    A  substância original é um ácido corrosivo, o Ácido dicloroacético (Ácido dicloroetanóico, Dicloroacetato, CHCl2COOH), cuja fórmula terapêutica utilizada e inofensiva é o Dicloroacetato de sódio (CI2CHCOONa).  http://medicorcancer.com/



Fórmula:                    C2H2Cl2O2
IUPAC:                       Dichloroacetic acid
Massa molar:              128,94 g/mol
Densidade:                 1,56 g/cm³
Ponto de ebulição:       194 °C
Ácidos cloroacéticos relacionados:   Ácido cloroacético; Ácido tricloroacético


Dicloroacetato de sódio - DCA (C2H2Cl2O2) (CI2CHCOONa)
Droga mata tumor de forma simples e barata / Primo do dióxido de cloro
                    Cientistas da Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, acreditam ter descoberto uma forma simples e barata de matar quase todos os tipos de câncer. Utilizando a droga dicloroacetato (DCA), eles descobriram um processo que estimula a autodestruição das células cancerosas em tumores no cérebro, seios e pulmões.

                    A pesquisa, liderada pelo cientista Evangelos Michelakis, testou o DCA em células humanas cultivadas fora do corpo e descobriu que a droga mata células cancerosas sem destruir as saudáveis. A experiência foi repetida em ratos com tumores, nos quais o câncer diminuiu drasticamente em poucas semanas, após ser atacado pela droga.

                    De acordo com o site NewScientist, o dicloroacetato (DCA) é usado há anos para tratar distúrbios metabólicos e é conhecido por ser seguro. Além disso, a droga não tem patente, o que significa um custo menor quanto comparada às mais novas drogas desenvolvidas.

Autodestruição
                    O DCA ataca a grande vantagem das células cancerosas: a geração de energia através de todo o corpo da célula e não apenas através da mitocôndria, em um processo chamado glicólise.

                    Até agora, os cientistas acreditavam que as células cancerosas utilizavam a glicólise porque suas mitocôndrias estavam danificadas. No entanto, experimentos de Michelakis provaram que essa não é a causa. Injetando DCA nas células doentes, a mitocôndria é novamente "despertada". Depois disso, a célula doente encolhe e morre.

                    Michelakis sugere que o processo da glicólise como fonte de energia ocorre quando as células não conseguem oxigênio suficiente para suas mitocôndrias funcionarem corretamente. Na tentativa de sobreviver, elas desligam sua mitocôndria e começam a produzir energia através da glicólise. Se não fossem desligadas, as mitocôndrias ativariam um processo de autodestruição.

                    Então, enquanto as mitocôndria estão "desligadas", as células se tornam "imortais", prolongando a vida de outras céuluas no tumor e se tornando dominantes. No entanto, quando o DCA desperta a mitocôndria, ela reativa o processo de autodestruição e leva as células cancerosas à morte.

                   A molécula do DCA é muito pequena, portanto facilmente absorvida pelo organismo e após a ingestão oral, pode chegar a regiões do corpo que outras drogas não podem , sendo possível tratar os cânceres cerebrais.
 
                    Segundo o Dr. Felippe me informou, há somente 2 locais onde podemos encontrar DCA: no Canadá ou na Alemanha.
 

A fosforilação oxidativa estrutura a água citoplasmática

               O equilíbrio dinâmico, constante e ininterrupto entre água estruturada e a desestruturada no intracelular promove a SAÚDE do organismo.
               Quando no segundo a segundo, dia a dia, mês a mês e assim por diante, acontece o equilíbrio dinâmico e constante entre a água estruturada e a desestruturada com o moderado predomínio da água estruturada temos o que podemos definir como SAÚDE. A célula estará apta a cumprir todas as suas funções, desde que haja o equilíbrio descrito acrescido de Matéria (nutrientes essenciais e não essenciais) e Energia (ATP) (Felippe-fevereiro de 2008).                                                           
               Este equilíbrio dinâmico entre a água estruturada e a desestruturada é mantido por fatores dependentes do intracelular e por fatores dependentes do meio intersticial:

               1. Fatores dependentes do intracelular: metabolismo energético do ciclo de Embeden-Meyerhof  citoplasmático e da Fosforilação Oxidativa mitocondrial.
               2. Fatores dependentes do meio intersticial: cuidadosa seleção da membrana celular de uma mistura de substâncias kosmotropas (estruturadoras da água) e caotropas (desestruturadoras da água) presentes no interstício.
               Em primeiro lugar, na fisiologia normal os dois tipos de metabolismo energético, o ciclo de Embeden-Meyerhof  citoplasmático e a Fosforilação Oxidativa mitocondrial  se encontram em equilíbrio dinâmico e constituem poderoso e contínuo mecanismo de estruturação e desestruturação, o primeiro desestruturando e o segundo estruturando a água citoplasmática. 
               A célula normal apresenta moderado predomínio da fosforilação oxidativa e assim também apresenta moderado predomínio da água estruturada.                          

               O ciclo de Embeden-Meyerhof, glicólise anaeróbia citoplasmática, inicia-se com a glicose (desestruturador fraco) e termina com o piruvato (desestruturador forte). Cada mol de desestruturador fraco produz dois moles de desestruturador forte.
               A mitocôndria recebe o piruvato do ciclo de Embeden -Meyerhof  e durante a fosforilação oxidativa na cadeia de elétrons produz  na bomba de prótons o cátion monovalente e forte estruturador da água : H+ .
               Nas células normais contínua e ininterruptamente acontece o ciclo de Embeden, (desestruturador) seguido da fosforilação oxidativa (estruturadora) nem sempre acoplados, mas em equilíbrio dinâmico com leve predomínio da fosforilação e portanto da água estruturada o que proporciona as condições normais de funcionamento celular.
               Em segundo lugar e muito importante na fisiologia normal: a membrana celular é capaz de selecionar “substâncias” ou “solutos” ou “osmolitos”, sejam iônicos ou não iônicos, cuja função é proporcionar o equilíbrio entre os dois tipos de água. São substâncias capazes de modificar o estado físico-químico da água intracelular e que devem estar presentes no meio intersticial para ficarem disponíveis para as células. São os chamados osmolitos estruturadores ou kosmotropos (order-maker) e os osmolitos desestruturadores ou caotropos (disorder-maker) (Felippe-2008-2009).

 
Principal fonte:
Segundo o pesquisador Dr Evangelos Michelakis cardiologista Evangelos D. Michelakis, MD, FACC, FAHA, Professor Associado de Medicina Trabalha no Departamento de Medicina da Universidade de Alberta Canadá.  

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